domingo, 28 de fevereiro de 2016

Devaneios da madrugada

TIC TAC

Quase cinco da matina
Eu aqui com a minha rima
Pensando no porquê
De querer se esconder
[D]esse quarto escuro
Onde dormir é tão duro...
Acho que restam más memórias, [?]
Coisas tristes da história
De uma menina esquisita
E sua segurança nanica
De como ela floresceu
Nesse quarto em que viveu
Hoje, se sente tão desnuda
Perante àquela parede escura
Que pintou seu nenhum esmero
Quando se sentia um zero
Se sente diminuída
Nas paredes, comprimidas
Nesse quarto de outra época
Que se sentia tão incerta.
Hoje é como voltar no tempo
Reviver o momento
Das lágrimas espalhadas
E palavras balbuciadas
De quando se sentia só.
Hoje a menina cresceu
Se mudou,
Superou,
Mas quando entra nesse quarto,
Que finge que esqueceu
Relembra cada momento
Vivido com sofrimento
Em que esse lugar escuro
Era o único pedaço do mundo
Que achou que ia conhecer...

Daí hoje mulher,
Respira
Não pira
Não para
Boceja
Esquece novamente
E se entrega ao sono.
Até porque tem mais o que fazer
Do que escrever asneira
5 horas da manhã.

TIC TAC









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